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SOLIDÃO CONTENTE 30 julho, 2010

Posted by Mônica Góes in Amor, Comportamento, Textos.
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SOLIDÃO CONTENTE
O que as mulheres fazem quando estão com elas mesmas
 

IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA

 
Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.

Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.

Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.

Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.

“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.

Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.

 Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.

Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.

A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.

A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair por perversidade, para não ter de olhar para dentro, onde dói;  necessitam de autoafirmação e fazem das pessoas suas verdadeiras muletas e não conseguem ter um olhar amplo das diferentes mulheres que o cercam.

Talvez preciso falar em nome de todos os homens, por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?

A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior e do próximo – com apoio da publicidade.

Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda.

Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.

Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.

Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha, tenho certeza!

Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil.
 

Opinião de um homem sobre o corpo feminino 20 outubro, 2009

Posted by Mônica Góes in Comportamento, Críticas, Textos.
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Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
 
Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra… está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros – é uma questão de proporções, não de medidas.
 
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas… . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.
 
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.
 
A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
 
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas… Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
 
É essa a lei da natureza… que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.
 
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
 
As jovens são lindas… mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda… cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
 
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que  quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
 
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos ‘em formol’ nem em spa… viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!
 
A beleza é tudo isto.
 
 
 (Autoria atribuída a Paulo Coelho)

A decepção da mulher de 30… 12 outubro, 2009

Posted by Mônica Góes in Comportamento, Meus Escritos.
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Bom… primeiro um comentário: Rapaz… é foda! Eu vou a falência até em Banco Imobiliário! 😀

Agora vamos ao que interessa.

Eu posso até me apaixonar como uma adolescente. Mas a decepção é de uma mulher voraz de 30. Estou entrando no meu inferno astral. Aqueles malditos 30 dias que antecedem o seu aniversário, sabe? Mas não vou atribuir ao coitado do fenômeno astrológico o caos da mina vida amorosa.

Resumo tudo a uma longa, porém única, pergunta: será que sou eu que me apresento de forma deturpada, será que estou muito exisgente ou, no final das contas, os homens estão (não posso afirmar tão seriamente que são) TODOS IGUAIS?

Boa Noite…

Ah! E feliz dia das crianças… em especial para os homens.

Cuidado com o que pede! 7 junho, 2009

Posted by Mônica Góes in Humor.
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Na mesma palestra do post anterior o psicólogo (e palestrante) fez uma consideração relevante. Muita gente (muita mesmo) se queixa de estar só (eu), de não encontrar um amor (eu), de não conseguir um relacionamento (eu), etc (eu também).

O problema (segundo ele – e faz sentido) está no que desejamos e como pedimos. Desejar um homem milionário, lindo, maduro, que more bem, viva bem… NÃO ADIANTA… Como podemos desejar alguém incompatível naquele momento com o que somos? Querer um homem rico se você não é rica? O que fazemos é desejar um outro projetando nossos próprios desejos. Como se encontrar está pessoa que traçamos baseada em nossas faltas, fosse completar o que precisamos na união dos dois fatores. Portanto, CAI NA REAL! Não adianta querer Tom Cruise (exemplo citado). Primeiro ele já é casado com Katie Holmes. Que, por sinal, tem perfis um a ver com o outro. Sacou? E você definitivamente NÃO É Katie Holmes.

Então pense, dentro do que você é, e tem, no perfil real da pessoa que deseja. E PEÇA! A Deus, a Shiva, ao Universo, tanto faz… mas cuidado com o que pede. O universo não sabe seu RG. Não é seu terapeuta para saber seu perfil psicológico e deduzir o que você deseja. Tipo, uma das participantes disse que estava com duas amigas na rua e disse: “tomara que apareçam 3 gatos lindos hoje pra gente!”. Foram para um restaurante e de fato apareceram… 03 gatinhos felpudos embaixo da mesa que não saiam dos pés delas. Portanto, CUIDADO COM O QUE PEDE!

Diante do exposto, farei o meu pedido ao Universo e ao Todo Poderoso:

Quero um companheiro fisicamente atraente aos meus olhos (Não necessariamente aos seus que me lê! E também não estou falando de Tom Cruise…), pois sem isso não vai pra frente na minha psiquê. SOLTEIRO = SOZINHO = SEM COMPROMISSO = SEM NAMORADA = SEM FICANTES. (Ficou claro?). Que tenha independência financeira, um emprego com um salário legal para que possa me acompanhar nas coisas que gosto de fazer (e que tenha dinheiro sobrando para isso para não ficar apertado). Que more só, tenha seu carro (Até agora coisas compatíveis comigo. Nada surreal). Bem humorado, gentil, carinhoso, FIEL, maduro. Na vida, determinado, responsável (não workaholic, pelo amor de Deus!), com planos de vida profissional e de família.

Tá bom por enquanto… vamos ver o que volta de resposta! rsrsrsrsrsrsrsrrsrsr

Ahhhh lá em casa… 19 abril, 2009

Posted by Mônica Góes in Dança do Ventre, Vídeos.
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Mais bonito que ver as mulheres dançando é entrar numa roda com eles… LÓGICO! 😀

 

A palavra dabke significa “bater o pé no chão”. É dançado no Líbano, Síria, Jordânia e Palestina. Pode ser feito só por homens, só por mulheres ou por ambos, dependendo da tradição local. É feito em filas que podem se quebrar em formações. Os dançarinos podem dar as mãos ou colocá-las no quadril, com os cotovelos para fora. O líder é quem determina os passos da dança, guiando da ponta da fila girando seu lenço branco no tempo da batida. Quando os outros dançarinos estão acompanhando devidamente, ele começa a enfeitar o passo que acabou de criar com pulos, giros e viradas em que for hábil. Ele pode sair da fila e se mover nela para fazer passos sozinho ou desafiar os outros a dançarem sozinhos. O líder fica na ponta direita da fila, mas há pelo menos uma exceção notável, que é a “hora/debka” israelita, onde o líder fica na ponta esquerda da fila e esta move na direção oposta. O ritmo pode ser uma marcha reta e batida de pé, ou pode vir intrinsecamente sincopado. Os movimentos dos dançarinos variam de uma pisada à frente a um passo contínuo simples, dobrar o joelho várias vezes, uma combinação de pulo e chute e o batimento ritmado com o pé. Há também pulinhos, saltinhos e movimentos trabalhados com os pés. O líder pode rodar um guardanapo ou lencinho. O sentimento (sensação) da dança é ditado pelos músicos – particularmente o flautista tocando o Nai – e pelo RAS (líder). A vantagem da flauta na dança é que aquele que a toca também pode participar. Às vezes seu toque parece levar os dançarinos a um transe onde eles andam arrastando e sacudindo por muito tempo sem mudar o passo. Outras vezes ele pode incentivar pulos e gritos até a exaustão. Essa dança é realizada por grupos profissionais em apresentações e também por pessoas comuns em casamentos e festas. É gostosa de dançar e linda de assistir. Há semelhanças com outras danças, como o Hasapiko rápido grego (não o Vari Hasapiko), Macedonian Oro, Bulgarian Horo, que são todos baseados no mesmo padrão passo-passo-passo-chute-passo-chute.

curiosidade: Tasha Banat diz que o dabke às vezes é dançado com um bastão, mas que não tem nenhuma relação com o Tahtib ou dança da bengala egípcia (Saidi). Ele diz que quando um galho reto de oliva é encontrado (algo muito incomum, devido ao jeito que as oliveiras crescem) é considerado sinal de boa sorte. O ramo pode ser retirado da árvore e esculpido em forma de uma bengala sem gancho, geralmente em espiral. Então ele é levado durante a dança e pode ser balançado ou segurado no alto, para enfatizar, mas não é usado como instrumento marcial como o Assaya é no Tahtib… é apenas um símbolo de boa sorte.

Fonte: http://www.angelfire.com/co2/dventre/dabke.html